
Escolha do consumidor
Prémio atribuído em 2025, na categoria Financiamento Automóvel, pela Consumer Choice.
Resumo da entrevista de Pedro Mata à Briefing
Briefing | Aumentar a notoriedade da marca e reforçar a aposta no digital são prioridades?
PM | Sim, mas não numa vertente tradicional. Isto é: normalmente, adota-se um plano de media above the line para começar a potenciar a notoriedade, mas o posicionamento competitivo do banco Credibom não permite fazer este método. Primeiro, porque o nível de investimento necessário seria muito significativo, e, segundo, porque queremos crescer em notoriedade por outros meios, nomeadamente, por uma estratégia digital. O desafio que me trouxe aqui é esse – conseguir, através de uma estratégia digital e de um reforço da comunicação below the line à base de clientes, fazer o crescimento da notoriedade da marca no mercado. E, por outro lado, fazer com que a marca seja cada vez mais eficaz do ponto de vista do investimento numa lógica de performance e conversão.
Briefing | Mas como é trabalhar um produto que adquiriu má imagem devido à crise financeira sentida nos últimos anos?
PM | O banco Credibom não é um banco de retalho, onde se faz gestão de poupança, mas sim um banco especializado no crédito ao consumo e, em particular, para aquisição de equipamentos. Significa isto que a grande parte da crise está relacionada com alavancagem financeira, que o banco Credibom não faz. Por outro lado, sendo um banco de crédito, o nosso posicionamento é o de dar a possibilidade de o consumidor tangibilizar os seus objetos, desejos e projetos. Quando analisamos alguns dados, a partir da crise financeira, este tipo de bancos aumentou significativamente a presença no consumidor português. Enquanto os bancos de retalho tradicionais, com a crise, deixaram de ter liquidez para emprestar à economia portuguesa, o banco Credibom continuou a manter a sua orientação e a financiar a aquisição de equipamentos. Isto significa que a perceção deste tipo de bancos é ligeiramente diferente do que é a de um banco tradicional de retalho.
Briefing | O consumidor sentiu-se retraído ao crédito?
PM | O crédito está muito associado ao nível de confiança do consumidor. Quando as pessoas têm uma boa perspetiva de emprego, então tendem a estar mais propensos a adquirir crédito pessoal. Toda a parte de risco é um tema que é levado de forma intensa no Credibom. A ideia do banco não é conceder crédito por conceder, mas sim garantir que estamos a oferecer crédito a quem o pode pagar.
Briefing | Esse é um ponto que a Credibom tem em conta na comunicação da marca?
PM | Sim. O posicionamento da marca Credibom assenta no sentido de "conversar", o que significa que o banco está ao nível do consumidor e do cliente, tentando promover uma relação win-win. É um posicionamento diferente de outros bancos que são mais agressivos e verificamos isso pelos níveis de satisfação e recomendação dos clientes. Além disso, como o banco Credibom pertence ao Crédit Agricole Group, o terceiro maior grupo bancário da Europa e o terceiro maior banco da Europa, as regras de concessão de crédito são muito restritas.
O conteúdo é a chave
Para atingir os objetivos de crescimento do banco Credibom e conquistar novos clientes, Pedro Mata conta com um orçamento de marketing de sete dígitos. Valor esse que é canalizado para uma estratégia assente no digital, que, segundo o diretor de marketing, consegue ter a capacidade de atingir mais consumidores e permite controlar o custo por aquisição mais efetivo do que os meios tradicionais, como uma campanha de televisão. A forte aposta no digital explica-se pelos mais de 40% de pedidos de propostas de crédito realizados através de mobile e pelos pedidos online, que já são quase 3 vezes superiores aos recebidos via telefone. O que é, para Pedro Mata, um sinal de que o consumidor português já está digitalizado e de que a penetração de smartphones e tablets é significativa. É também por isso que a Credibom se prepara para entrar nas redes sociais, estando a estudar o melhor posicionamento. É que, segundo o diretor de marketing, para se ter valor nas redes sociais é preciso entrar com uma estratégia de conteúdos, O problema, diz, é que os consumidores não estão ativamente à procura do melhor crédito, mas sim a analisar o produto que querem adquirir. "O Credibom quer estar nas redes sociais, porque sabe que o Facebook goza de 4,6 milhões de contas ativas e que tem um nível de capacidade de segmentação astronómico". Mas, para isso, é preciso gerar conteúdos que permitam interagir com o consumidor de modo a acrescentar-lhe valor e motivem os portugueses. É no que acredita o diretor de marketing da Credibom, Pedro Mata.
Esta entrevista pode ser lida na íntegra na edição impressa do Briefing.
Prémio atribuído em 2025, na categoria Financiamento Automóvel, pela Consumer Choice.
Prémio atribuído em 2025, na categoria Crédito ao Consumo, pela Fixe Stars Consulting Portugal, Lda.
Banco Credibom, S.A. considerado um dos Melhores Lugares para Trabalhar em Portugal, na dimensão 100-500 colaboradores.
O Banco Credibom integra um dos maiores grupos especializados no crédito ao consumo, o Grupo Crédit Agricole, S.A.